31.12.08

Quem bom, vocês existirem

Ousar, com amor
Quebrar regras, respeitando os meus limites Inovar, preservando as tradições.
Vencer, com dignidade e humildade
Descobrir novos vínculos, preservando aqueles conquistados através dos anos.

Seja bem vindo 2009, muito obrigado 2008

23.12.08

Um Natal igual e diferente.

Eu passo todos os dias do ano, pesquisando na Internet, dando aulas na Faculdade, conversando com os funcionários, professores e alunos do Alternativa Colégio, tentando encontrar a porta de comunicação com meus filhos,lutando em Brasília pelas causas justas dos provedores de Internet, escrachando em meus blogs as ações nefastas e criminosas da política que o PMDB exerce em meu município e em meu estado, lutando pelo crescimento do partido verde, no qual acredito, falando...falando..falando..que quero somente usar uma ilustração encontrada nas buscas dessa web indisciplinada, anarquica, indomável e mais uma vez falar.....um abraço...UM ABRAÇO de letras e palavras para todo o mundo...para TODO O MUNDO mesmo .


Um Feliz Natal

24.10.08

Eles custam caro e nos custamos a batida de nossos corações.


Amigo, nesse sábado, use uma blusa verde. Visite seus amigos. Telefone. Faça uma parada prolongada na locadora de vídeo, na fila da compra do pão.
Fique de papo furado no bar da esquina, na praça, em frente ao seu jornaleiro.
Mande um email, ocupe os blogs, as páginas de jornal, os espaços no Orkut.
Peça um voto honesto, peça um voto verde, e vamos dar um pouco de seu tempo, do nosso tempo para o Gabeira.
Mesmo voce, de outro Município, de outro Estado,com certeza conhece alguem do Rio. Quem não tem alguém no Rio :-)
Não quero a vitória pela vitória. Quero a vitória pela nossa história, pela história do Gabeira.Para que o Rio, volte a ser Maravilhoso.
Quero uma vitória de esperança, de renovação, de alegria.
O Deputado Jorge Picciani resolveu agora mostrar a cara que ainda estava escondida atrás do biombo.
Ele é capaz de tudo e acha que tudo pode.
A nossa luta é a nossa crença.
Eles custam caro e nos custamos a batida de nossos corações.
Vamos tomar as ruas, as frentes das zonas eleitorais, as esquina.
Com máquina fotográficas, com filmadoras, com parceiros pois nós somos a Lei e a Justiça.
Se ela é cega, omissa, conivente, a Constituição de nosso pais no da a salvaguarda do papel de cidadãos, de ter o poder de voz de prisão.
De exercer em sua plenitude a democracia.
Foi por isso que Gabeira lutou e foi preso. Para que tenhamos voz e não a boca amordaçada e a cabeça abaixada.
Quem tem que ficar na penumbra, nos guetos, nas sarjetas e vielas são eles.
O nosso papel é de estar sob a luz forte do dia, sorridentes, com a cara a mostra gritando Liberdade...chega de tirania...viva Gabeira......

17.10.08

É preciso combater e sonhar


Essa foto me faz lembrar a década de 60. “Ontem”, quando ainda jovem e fazendo parte da AMES (“Associação Metropolitano dos Estudantes Secundários” tinha encontro quase diário com a tropa de choque que ficava postada em frente a Maison de France. Morava na época na Prudente, entre a Farme de Amoedo e a Montenegro, em Ipanema. “Hoje” estava sentado na praça, empunhando a bandeira do PV na campanha política para nossos vereadores.
Nesse meio, tem um tempo enevoado, em que a realidade se mistura com o imaginário e com os dois pés abertos em seus extremos, tento recontar a minha história de modo que possa unir tudo de novo.
No “dia de ontem” os inimigos, batiam de cassete e os cães pastores tentavam nos morder. Eles, no entanto tinham faces, eram conhecidos, sabíamos como pensavam e agiam. Não havia subterfúgio. Se nós pegavam, nos prendiam e torturavam. Muitos de nós sumimos e outros morreram. Outros ainda, como eu, foram para o exterior e uma grande maioria permaneceu em resistência.
Éramos nós, que sonhavam a utopia da liberdade que tivemos que aprender a usar a simbologia como forma de comunicação, nas músicas do Chico, nas paginas em branco dos jornais, nas peças do teatro de arena, nas poesias de Manoel Alegre em Portugal, pois lá também se fugia da ditadura, do Salazar e na Espanha de Franco.
Hoje, podemos sonhar, mas quase um sonho impossível. Os inimigos ocupam em número crescente partidos com siglas em discursos demagógicos e são eles que usam linguagem cifrada na tentativa de manutenção do poder a todo e qualquer custo.
Enquanto travestidos de honrados cidadãos, escamoteando a verdade em jogos de arranjos, compras de autoridades e firulas jurídicas, armam nos bastidores as compras de votos, compra de sentenças, emissão de informações falsas por todos os meios e tendo como contendores, um Estado ausente, omisso, incapaz de agir, quando não conivente e base concreta para a eterna perpetuação no poder.
Temos dificuldade em conhecer seus rostos de fato e seus nomes, pois se escondem atrás da farda democrática partidária da qual usam como bem pessoal e familiar. São fakes,laranjas, são anônimos, são miragens de covardes. Até pouco tempo, alguns até matavam, mas hoje perseguem, oprimem e constrangem e usam da Coisa Pública em benefício próprio dos seus e muitas vezes apadrinhados por empresas e “cidadãos acima de qualquer suspeita”
A luta antiga era mais dura, mais mortal, mas essa de agora é mais suja, mais podre, mais difícil de entender e combater.
Não podemos, no entanto esmorecer e é preciso continuar a sonhar mesmo com 62 anos de idade

31.12.06

Conjugação de vida...de viver.


Hoje, estou na Lista da GI (Global Info) e para quem não sabe, é o maior grupo de provedores deinternet independentes do Brasil. Um grupo de "aloprados" que insistem em trabalhar com qualidade e fazer frente as Teles. Estou conjugando o verbo, estar, teclar e participar. Como fim do ano, em seu último dia posso dizer que é mais um ano que se vai e com ele se vai mais um ano de vida. Como que mágica, em algumas horas, vamos ganhar mais um ano, vamos ter mais um ano para viver. Quantos verbos e afinal o que define um verbo ? O tempo em que é conjugado ou a sua ação. O que é mais importante ? O ano que vivi ou os que terei ainda para viver ? Os que vivi me fazem chorar, sorrir porque estão vivos dentro de mim. Serão sempre presente enquanto viver. Os que viverei são uma possibilidade e trazem a indagação de nosso tempo, de nossa finitude. Os anos se vão e os filhos também. O mais velho, Alessander com a namorada em Buenos Aires. Juliana com o namorado em Copacabana com minha mãe. Daniel, que já trabalhou na GI, organizando eventos em Niterói. Clarissa, com parte da família em Porto Seguro. Raphaela em algum lugar do Rio ou Niterói com os amigos. Ficou conosco, como alento, a caçula Eduarda. Qaunto tempo ainda ficará a Duda conosco. Eles terão que constituir família para retornarem. É sempre assim, um ir e vir...do tempo, dos dias, dos filhos, do ano, da vida. É sempre um conjugar de verbos. Verbos conjugados pelos homens e para os homens.
Enfim, acabei de responder ao Paulo e ao Kiko. Minha taça de vinho do porto acabou. Vou voltar para a piscina mesmo com o nordeste soprando.
Vou deixar para voces, uma lembrança de nossa primeira comemoração de fim de ano da Gi em Juiz de Fora. Temos que fazer mais isso. Muitos se foram e muitos outros chegaram.
Quantos verbos...chega....quero um fim de ano sem verbos....minto só com o verbos sonhar, amar e beber.....
Até o ano que vem.

4.6.06

..ainda não sei !....

O que me fez aos sessenta anos começar a escrever "meu diário" público. O que afinal é um blog ?
Aqui não estou protegido pelo meu diva de terapêuta e nem pelo título de Professor ou Dr. Aqui sou simplismente Jorge, ou Alberto Jorge, ou de La Rocque, ou tudo isso !O Pereira Meireles, das terras longinquas da Lixa, onde estão ?
Enfim, é domingo e ontem a noite depois de um caldo verde maravilhoso feito pela querida Juvira e tomando vinho tinto frances (não era grande coisa) vimos mais dois capítulos da série 4400. O que é melhor ? Lost, 4400 ou nossa vida contada em capítulos ! Lá fora fazia 16 graus, o céu estava estrelado depois de uma chuva de meia hora e o vento nordeste cantava uma música suave entre os galhos das árvores, aqui do Sítio da Jaqueira.
Agora, o céu cobriu- se de uma mortalha cinza com farrapos negros que insiste também em nos agasalhar embora sinta frio.
Bem não quero falar só de mim, ou de meus sentimentos. Aproveito para desnudar o fotógrafo que nasceu ainda pequeno, que me ajudou em alguns momentos difíceis da minha juventude na Europa na década de 60 a ganhar a vida.

Esse é o meu jeito predileto de fotografar. Essa é a Torre Eifel, a minha Torre Eifel. Procuro novas formas, a construção de novos traços, a composição que a passagem fugaz do olhar não consegue construir. Era um momento de fim de tarde, tipo 18 horas que insistiu em escurecer as 21 horas. Soprava um vento cortante que um copo de conhaque e dois quentes de chocolate não conseguiram amenizar e que me valeram uma constipação pela teimosia "macha" de sair na Primavera de Paris em mangas de camisa e que não me deixou até agora. Minha mulher diz que é um encosto e que eu carinhosamente chamo de "Seu Sete Torre Eifel".

Vou tomar banho de ervas.......